“Hitchcock – Bastidores do Suspense” chega ao MIS nessa sexta-feira 13

O mestre dirigindo Janet Leigh na clássica cena do chuveiro de “Os Pássaros”
Embora “Psicose” e “Os Pássaros” sejam suas obras mais populares – e que “Um Corpo que Cai” seja sempre exibido e matéria uma cadeira de cinema nas universidades de Comunicação – ouso dizer que “Frenesi” é meu filme de culto de Alfred Hitchcock (1890-1980). Mas o legado do mestre inglês do suspense abrange décadas, iniciadas na de 20, e à partir dessa sexta-feira, 13 (mais que apropriado) de julho, é tema da exposição “Hitchcock – Bastidores do Suspense“, que é centrada na feitura do cinema do diretor. O que torna tudo ainda mais fascinante e com a palavra-chave que o caracterizou: suspense. E com surpresas para os visitantes que forem conferir a mostra no Museu da Imagem e do Som (MIS).
O grande acervo que ocupa 20 áreas do MIS traz um material riquíssimo e inédito, como storyboards, croquis de figurinos fotos, manuscritos,materiais de divulgação dos filmes, como kits de imprensa, cartazes, matérias de jornais e revistas e campanhas de lançamentos (isso é incrível pela maneira como era feito oc lima de suspense em cima das obras). E têm o material audiovisual, como trechos de filmes do início da carreira do cineasta e a exibição de alguns dos seus clássicos desde a fase do cinema mudo. Entre esses, como “O estrangulador de louras” (1927), “A Dama Oculta” (1938), “Festim diabólico” (1948), “Um corpo que cai” (1958) e “Psicose” (1960).
“Hitchcock – Bastidores do suspense” conta com os inéditos itens doados pela única filha do cineasta, Patrícia Hitchcock, e por sua neta, Tere O’Connell Nickel, assim como os de instituições internacionais como a Biblioteca Margaret Herrick, de Los Angeles, detentora do acervo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (responsável pela entrega dos prêmios Oscar). Com certeza, para quem ão está na cidade, vale ir à capital paulista para prestigiar e aprender sobre e com o velho Hitch.