Séries que se resolvem em uma temporada e valem muito ser assistidas

- Le Chalet
Esqueçamos o tempo de séries clássicas que nos fizeram esperar por muito tempo para ver a sua conclusão. Ou maratonas viciantes no Netflix. Mas isso se falarmos em exemplares maravilhosos como “Breaking Bad” ou “Mad Men“, que se vistas pela televisão fechada e aguardando season por season demoraram alguns anos. Em casos como “The Following“, que nas primeiras temporadas surpreendeu pela ousadia na história de serial killers, tudo se perdeu nas últimas. De modo particular, eu trago o trauma de “Those who Kill“, que me prendeu na trama da detetive vivida pela adorável Cloë Sevigny e no último episódio da primeira temporada termina com um tiro e a expectativa do grande mistério…Nunca se soube o que aconteceu. Apenas foi cancelada e horas e horas e horas foram desperdiçadas.
Agora vivemos a fase que tudo se resolve em alguns episódios. Posso falar da irlandesa “The Fall“, sobre o assassino serial pai de família interpretado por Jamie Dornan, (que depois descobri que era o ator dos filmes da franquia ’50 Tons…’ pois nunca vi e nem assistirei) e a nossa sempre musa Gillian Anderson (Arquivo X). É ainda uma das melhores séries curtas e pode ser classificada como uma das primeiras de uma escola de êxito. E os europeus dominam esse estilo. Os franceses “A Louva-a – Deus” (sobre a qual já falamos aqui no blog), “Le Chalet“, que nos remete ao gênero italiano “giallo” na história de um grupo de jovens que ficam presos em uma região dos Alpes franceses, após a queda proposital de uma ponte. O algoz está entre eles e tem a ver com um acontecimento do passado. Roteiro perfeito e bem costurado. “O Bosque” (Le Forêt) parte para um enredo que prende e traz um acontecido de décadas ao desaparecimento de três garotas. Da Austrália “Deep Water” retrata crimes e homofobia. Liga total! Ah, e existe o mistério do passado. A britânica “Safe” tem um pai em busca da filha e segredos na linha “o passado condena”…Vale e também vale dizer que o pai em questão é Michael C. Hall, o astro de “Dexter“, mas essa é longa, digna de maratona mas não é o assunto aqui.