Comportamento

A vinda micada de Faye Dunaway ao RS em 1996

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Há exatos 28 anos, a atriz americana Faye Dunaway veio para o Festival de Gramado a linha “ninguém sabe o motivo, ninguém sabe, ninguém viu. Tanto fez, tanto faz“. Eu estava lá e  presenciei. Dunaway alegava ver roteiros que nunca foram mostrados. Era uma atriz de porte internacional. Havia ganho o Oscar em 1977 (temos outra matéria sobre ela), tinha um monte de sucessos, como Bonnie & Clyde, do Arthur Penn, e o lado do conquistador e muso Warren Beatty – ambos se odeiam  e se deve a um caso no passado. A fama de atriz difícil, temperamental, foi vista todos os “três dias” na cidades serrana, que na época era charmosa com seus hotéis pequenos e com charme alpinos. Mas Faye não comia nada daqui e trouxe sua própria comida dos EUA.  Isso gerou muita piada  era relacionada a um estilo “Orquídea Selvagem”, um filme péssimo de 1990, onde o personagem da atriz Jaqueline Bisset dizia em certo momento para a modelo interpretada por Carrés Ottis que ela deveria trazer sua própria alimentação para o Brasil, para não sofrer riscos. O temor de uma doença nos trópicos foi atribuído ao gesto de Faye-que pediu para instalarem um micro ondas no seu apartamento no Hotel Serra Azul (não deu outra, o micro ondas explodiu e causou um princípio de incêndio). Mrs. Dunaway enlouqueceu, ainda teve que tomar um  chimarrão em uma coletiva e foi embora para nunca mais voltar…Eu estava lá, moninhas amadas!

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