Choqué! A Louva-a-Deus inicia o ano das séries e traz Carole Bouquet como protagonista

Feliz ano novo e feliz mesmo para quem é aficionado por séries. E de suspense. Acostumada a nos trazer exemplares de países de outros continentes fora o americano, a Netflix nos presenteia com “A Louva-a-Deus” (La Mante), série francesa em seis episódios e que se torna um deleite digno de maratona. A trama é fascinante, mas ver a atriz Carole Bouquet em cena, como o personagem que tem o codinome A Louva-a-Deus, uma serial killer presa por crimes bizarros, que é recrutada pelo filho policial (Fred Testot) para tentar parar a ação de um assassino imitador, podemos dizer que não tem preço. Para citarmos exemplos recentes de séries do gênero, podemos falar em “Mindhunter“, produzida e dirigida por David Fincher (Seven-os Sete Pecados Capitais, Clube da Luta, Zodíaco, Garota Exemplar), que está com sua primeira temporada disponível e se insere em um gênero suspense psicológico – que tem a base do surgimento do termo serial killer. Ok, é sensacional e fica o gancho para uma segunda temporada.
Carole Bouquet com Angela Molina em “Esse Obscuro Objeto do Desejo”. de Luis Buñuel
Mas logo já ganhamos”A louva-a-Deus”, direção de Laurent Alexandre, que prende muito em seu exercício de culpa de personagens e uma ciranda de assassinatos. Assustador, mesmo sendo francês nos remete ao estilo italiano e sanguinolento giallo, o terror italiano. E tem Carole Bouquet. Ah, Carole Bouquet, uma das garotas (tinha 18 anos à época) que junto com a espanhola Angela Molina, dividiu a interpretação do mesmo personagem (e na mesma época de tempo) em “Esse Obscuro Objeto do Desejo” (1977), do mestre surrealista catalão Luis Buñuel (1900-1983). Carole também foi uma inesquecível Bond Girl em “007-Somente para os seus Olhos” (1981), foi a garota propaganda do icônico perfume Chanel n5 , filmou sob a direção de Bertrand Blier “Linda Demais para Você“, ao lado de Gerard Depardieu, com quem depois viveria por longo tempo. Mas agora o tempo é assustadoramente de Jeanne Deber, melhor, a Louva-a-Deus!