Logo
  • Cinema
  • Comportamento
  • Gastronomia
  • Moda
  • Música
  • Personalidades
  • TV
  • Viagens

“Elis”tem sua primeira pré estréia e na cidade natal da cantora mito

“Elis”, a cinebiografia de Elis Regina, está tendo sua primeira pré estreia e a cidade escolhida foi Porto Alegre, de onde a que é  considerada  uma das maiores cantoras da história nasceu e saiu aos 19 anos para ganhar o mundo.  O primeiro filme de Hugo Prata teve cabine para a imprensa pela manhã e depois um encontro com o diretor e os atores Andreia Horta e Julio Andrade.  A estréia de Prata no cinema é muito bem sucedida. Andreia encarou muito bem a difícil tarefa de viver a personalidade tão rica em nuances que era Elis. Uma mulher intensa e sem meios termos, algo que nos deixa tão saudosos. E falando ainda de quem aqui veio e conversamos, Julinho arrasa como Lennie Dale, o bailarino americano que marcou cena no Brasil dos anos 60, 70 e 80. Foi Lennie que construiu a coreografia da primeira fase da cantora, como o manejar “hélice” de braços, e foi seu grande amigo. O elenco todo é meritoso em personagens -na maioria masculinos – como Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado), César Camargo Mariano (Caco Ciocler), Nelson Motta (Rodrigo Pandolfo), Miéle (Lúcio Mauro Filho) e Zé Carlos Machado (Romeu, o pai de Elis).

“Os homens mataram Elis!”. Segundo Prata lembra que essa foi uma afirmação feita por Dale e que teria fundamento desde as atitudes do pai que a fez arrimo de família desde os 13 anos. Depois, o casamento repleto de traições e indiferenças com o produtor  Ronaldo Bôscoli. Mas o cineasta ressalta a perseguição política e o patrulhamento ideológico por ela sofrido por, ameaçada, ter tido que cantar nas comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil, em 1972, em plena ditadura militar. E Elis vivia em mundo machista e do domínio das gravadoras.

Andreia conta que ficou interessada ao ler sobre o projeto do filme em uma edição da revista Rolling Stone. Depois, por acaso, encontrou uma amiga que a apresentou a Prata. “Não foi fácil nosso primeiro encontro. Ele me perguntou sobre fazer o filme e eu disse que queria saber como seria esse filme”, conta Andreia. “Ali senti que ela era apropriada para o papel de Elis”, brinca o diretor. A atriz esteve antes da coletiva no bairro IAPI, em Porto Alegre, onde Elis viveu com a família, para fazer uma matéria com uma emissora local de televisão.  “Estava fechado e não nos autorizaram a entrar no prédio, mas as portas estavam abertas e fui entrando. Eu tinha que ir lá. Havia um homem fazendo um conserto no apartamento vazio. Pude sentir a energia dela ali”, fala ela. “Foi um privilégio contar a história dessa mulher que foi Elis em meu primeiro filme, mas também um fardo. Me cobrava muito de fazer uma obra à altura do seu talento, da sua rica personalidade. Foi conhecer a dor e a delícia de um trabalho”, conclui Prata.”Elis” tem estreia nacional no dia 24 de novembro.

Andreia HortaCinemaElismúsica
Compartilhe este post

Ranieri Rizza

Sou um jornalista apaixonado por cinema, assim como cultura em geral, comportamento, viagens e muitas outras coisas bacanas da vida. Quem me conhece sabe do olhar que tenho pelo novo sem deixar de lado a história que constrói o presente . Quem não ainda, convido para adentrar nesse mundo de ideias que valorizam a criação. Bem vindo ! Ranieri Rizza

Post relacionados

Mas não se mata cavalos? A Noite dos Desesperados. O reality e as pedras em nossas mãos

abril 15, 2018

“Hitchcock – Bastidores do Suspense” chega ao MIS nessa sexta-feira 13

julho 13, 2018

Uma verdadeira casa de campo em estilo uruguaio (e o que de melhor isso significa)

março 12, 2017
Comente! General

Deixe seu comentário. Cancelar resposta

 
Sou um jornalista apaixonado por cinema, assim como cultura em geral, comportamento, viagens e muitas outras coisas bacanas da vida. Quem me conhece sabe do olhar que tenho pelo novo sem deixar de lado a história que constrói o presente . Quem não ainda, convido para adentrar nesse mundo de ideias que valorizam a criação. Bem vindo ! Ranieri Rizza