O premiado Oliver Stone na Argentina e a sua dedicação ao gênero documentário

Oliver Stone, Nicolás Valdés, Rafael Correa e Pepe Valdés (Divulgação)
O cineasta norte- americano Oliver Stone esteve em Buenos Aires para se encontrar com o presidente da Argentina Alberto Fernández, e sua vice-presidente Cristina Kirchner (que foi ex-presidente da Argentina no período de 2007-2015). Stone, que está na produção do seu próximo documentário sobre a América Latina, também deu entrevista para o programa “Conversando com Correa“, que foi ao ar na semana passada, de Rafael Correa – ex-presidente do Equador e hoje apresentador da atração no canal RT. O mediador de todo esse encontro foi o produtor audivisual e agente de vendas uruguaio Nicolás Valdés, da Circular Media, nome conhecido no circuito cinematrográfico brasileiro, já que atua com empresas como a LC Barreto e o Canal Brasil, entre outras. Foi o próprio Nico, como é chamado, que contou sobre a simpatia e organização do cineasta vencedor de quatro troféus Oscar, entre muitos outros prêmios mundiais. Na capital portenha, Stone recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Metropolitana de Educação e Trabalho. Além desse projeto, o diretor de obras-primas como “Platoon“, “Nascido em 4 de Julho“,”JFK”, Assassinos por Natureza“, “Wall Street- Poder e Cobiça“, para citar alguns, está desenvolvendo outros dois documentários – um sobre ex-presidente americano John Kennedy (1917-1963) e outro sobre energia nuclear. Mesmo se dizendo um feitor de diversos tipos de filmes, como os de guerra, de personalidades, os criminais, o gênero documentário tem tido a dedicação de Oliver Stone nos últimos anos, mas ele sempre mostrou uma ligação com fatos verídicos mesmo em suas películas de ficção, como as que tiveram o horror da Guerra do Vietnam como tema, já que ele foi um ex-combatente, o que despertou sua militância política e uma visão crítica dos Estados Unidos. “Os documentários se mostram mais interessantes para mim. Graças a eles me foi apresentado o mundo“, disse o diretor na entrevista para Rafael Correa.