O salto de Augusto Bartelle para a vida e o auto conhecimento

Saltar é uma palavra de ricos significados para o gaúcho Augusto Bartelle, radicado nos Estados unidos há mais de três anos. O saltar na expressão de uma impulsão de melhora de qualidade de vida, da busca em lugares pelo mundo e aquela que resulta de tudo isso: o pular de paraquedas. Agora, já vamos nesse início de texto ao ponto demarcado para a chegada. Há sete anos dedicado ao esporte, Augusto, que vive em San Francisco, onde faz master na Universidade da Califórnia (UC Berkeley) em Business Administration, é um profissional no “skydive” (termo em inglês) e em 2017 quebrou o recorde brasileiro de velocidade em Speed Skydiving (tem que ir o mais rápido possível) em prova nos EUA, por fazer 484.95 Km/h de velocidade media durante a queda-livre. Mas o objetivo pessoal de Augusto é divulgar o quanto o esporte é benéfico e que a sensação de liberdade adquirida se assemelha a uma meditação e desenvolve o foco. “Meu conselho, tente pelo menos uma vez saltar de paraquedas. Uma das minhas missões é fazer pessoas que nunca voaram voar pela primeira vez“, diz ele, que anuncia seu projeto para que crianças carentes de uma região de onde reside possam saltar com toda segurança e com o intuito de elaborarem a auto confiança. Para isso, destinará parte da renda da linha de camisetas que está criando em parceria com uma designer francesa e que traz a inspiração do seu uniforme de salto.
Natural de Farroupilha, Augusto Bartelle resolveu há sete anos – ainda no Brasil – largar a vida notívaga e praticar esportes. Iniciou na corrida e começou a fazer o paraquedismo em Novo Hamburgo. Logo mudou para a Bélgica, onde ficou por três anos, mas o clima não era propício à modalidade. Nesse tempo, ele diminuiu os ritmos de saltos e viajou por 29 países. No início de 2015, mudou para San Francisco, na Califórnia. Formado em Marketing no Brasil, passou a fazer cursos de business, a se especializar em inglês e, claro, a se dedicar ao paraquedismo, já que lá as condições são perfeitas para a prática. Em três anos e meio contabiliza mais de 1.500 saltos nos EUA e em países da Europa, Oriente Médio e outros continentes. E isso que o cara faz master em Berkeley. E atentem para os saltos certeiros nessa trajetória de Augusto (@augustobartelle).