Why? Por que Marquezine é uma das 14 estrelas mundiais na Vogue América ?

Fotos: MIKAEL JANSSON
A pergunta título continuará em aberto. A edição de abril da Vogue americana traz como matéria de capa mulheres que são destaques em 14 países. Como o título “A Celebration of a Global Talent – 14 Countries, 14 Superstars” diz, ali estão retratadas pelo fotógrafo Mikael Jansson, em fotos feitas em Londres e Nova York, mulheres de muito sucesso no cinema e uma influenciadora que apenas em uma das redes sociais tem 98 milhões de seguidores. Falamos na americana Scarlett Johansson (não precisa de apresentações), a francesa Léa Seydoux, que trabalhou com Quentin Tarantino e Wes Anderson, foi uma Bond girl e ganhou a Palma de Ouro em Cannes por sua interpretação por “Azul é a cor mais quente“, o controverso filme de Abdellatif Kechiche. A atriz islandesa Hera Hilmar que assim como a cantora e atriz mexicana Eiza González abocanha uma parcela promissora de Hollywood. Já de Bollywood, Deepika Padukone, que é a atriz mais bem paga da Índia e a primeira mulher a figurar entre as cinco melhores da lista Forbes India Celebrity 100. (Ela também fez parte da lista das 100 pessoas mais influentes da Time). E o Brasil ficou representado por Bruna Marquezine, citada como atriz de novelas, ex-estrela infantil, e que viveu um romance de folhetim, de idas e voltas com o craque Neymar. “No Brasil, você precisaria de um novo princípio matemático para calcular o nível de fama que determinada combinação confere“, diz a publicação. Fica a Marquezine ser a única a ser relacionada a um romance, no caso um ídolo do futebol.
Daí, o motivo da pergunta título. Não existe carreira internacional de Bruna citada. É o momento “gossip, my darling” de uma excelente matéria, na qual mulheres poderosas questionam sucesso, equivalência de mercado, carreira internacional e se permitir a atuar tanto em obras de super produtoras ou filmes independentes. E desafios como o da iraniana Golshfteh Farahani era que era considerada uma heroína em seu país. Em 2006, ela fez um melodrama chamado M for Mother que foi um sucesso de bilheteria naquele país e transformou-a, por sua própria estimativa, em “a mãe da nação”. Então, quando ela foi trabalhar com Ridley Scott em “Rede de Mentiras” (Body of Lies), em 2008, e foi definida como traidora de um certo ideal – ela foi a primeira atriz nascida e criada no Irã a aparecer em um grande filme de Hollywood, desde a revolução de 1979, e se atreveu a desnudar a cabeça na estréia em Nova York.Como punição, as autoridades iranianas retiraram seu passaporte. Farahani teve que fugir para a França Adesua Etomi-Wellington nasceu na Nigéria e foi criada na Inglaterra. Retornou para a sua terra natal e se transformou no maior ídolo do cinema do cinema nigeriano.A sul-coreana Doona Bae não permite que o tremendo êxito afete sua vida privada. Angelababy (o nome único é sua própria invenção) é a “a Kim Kardashian da China” e diz não lembrar o número de seguidores no Instagram (tem 6,9 milhões de seguidores).”Tenho outras mídias sociais na China, então tudo bem. E no Weibo, acessível apenas na China registra “apenas 98 milhões.
A alta Elizabeth Debicki (1,90), australiana que fez teatro e filmes em seu país, foi revelada na América no sucesso “As Viúvas”, de Steve McQueen.Alba Rohrwacher é italiana e trabalhou na França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Albânia e Estados Unidos. “Porque somos europeus, temos menos oportunidades. Mas ao mesmo tempo temos a possibilidade de sermos aventureiros ”, cita Alba. “Eu não estou interessada em me repetir”, diz Liv Lisa Fries, estrela de “Babylon Berlin” – a série alemã que está em terceira temporada na Netflix e ainda inédita no Brasil. A britânica Vanessa Kirby é a princesa Margaret na série “The Crown” fala que grande parte da indústria cinematográfica é sobre “vender coisas”. Mas em uma série de TV, você não só tem a habilidade de explorar um personagem em capacidade, como estar em uma plataforma que “não precisa ser vendida”. As entrevistadas da reportagem se mostram fortes, libertárias e discutem as questões femininas. Quanto a nossa Marquezine, usando um Balenciaga, fala que não haverá uma nova temporada…em seu namoro com Neymar. Just it!
Em sentido horário: no alto Léa Seidoux (de Louis Vuitton), Angelababy (Dior), Elizabeth Debicki (Maison Margiela) e Adesua Etomi-Wellington (Erdem)