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Cinema

“Barba Ensopada de Sangue” leva o incrível livro de Daniel Galera em filme homônimo para Gramado

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Barba Ensopada de Sangue” o livro assinado por Daniel Galera teve sua adaptação cinematográfica feita pelo diretor Aly Muritiba e terá sua primeira exibição durante a mostra competitiva do 52º Festival de Cinema de Gramado, agora em agosto. E a produção chegará com grande expectativa, já que a obra escrita há 11 anos é um fenômeno da literatura nacional contemporânea. De uma riqueza de nuances, a publicação de Galera tem um crescimento aprazível – e sofrido – na história do professor de natação que deixa Porto Alegre para viver em Garopaba, em Santa Catarina. O intensificado suspense envolve o protagonista e os muitos personagens que o cercam na trama. O ator Gabriel Leone (foto) dá vida a esse personagem, acompanhado de grande elenco. Galera deu depoimento exclusive para RR sobre a versão para a tela grande.  “Não sou um autor de ficar dando opinião sobre um filme que está sendo feito em cima de um livro por mim escrito. Creio que os mais apropriados para isso sejam os roteiristas, o diretor e equipe. Mas posso dizer que, de início, já acho o elenco aprimorado. O Gabriel Leone é um ator de muito talento. Falamos sobre o livro e eu percebi que ele fez uma leitura bastante imersiva, buscando compreender o personagem e acho que isso aparece no desempenho dele, o protagonista. Um dos grandes trunfos do filme é a excelência nas atuações. A Tainá Duarte vive uma garota que é a mistura de várias mulheres da história. E uma cena que é muito potente é a da visita de uma ex-namorada ao personagem principal“, conta ele. O filme não foi rodado em Garopaba, em Santa Catarina, onde se passa o romance, e sim no litoral paulista, onde foi criada uma praia fictícia chamada Armação, que representa o local do livro. ” Uma escolha que talvez seja polêmica para os leitores, que talvez já pensassem no cenário de Garopaba. Mas acho uma decisão inteligente que deu à equipe uma liberdade de criar paisagens fiéis as do romance, como por eles imaginada. Outro ponto forte que vejo na adaptação é a ambientação das cenas que transparece na fotografia e composição dessas. Isso gera um clima de suspense e de forças da natureza, das tradições retratadas naquela comunidade e que são de grande importância na obra escrita e levada para a filmografia. Na minha impressão, tiveram modificações, como toda a adaptação cinematográfica. Mas vejo que eles fizeram um recorte original da história, que tem a ver com visão dos roteiristas e com a do diretor, o Aly Muritiba, e que respeita o romance e expressa de uma forma bastante verdadeira alguns aspectos importantes da obra. Como a busca desse homem solitário por uma conexão com o passado, com a família e com elementos que representam a vida a ser descoberta do seu avô. Uma busca de identidade que é o principal aspecto do romance”, completa Daniel.

 

O filme não foi rodado em Garopaba, em Santa Catarina, onde se passa o romance, e sim no litoral paulista, onde foi criada uma praia fictícia chamada Armação, que representa o local do livro. ” Uma escolha que talvez seja polêmica para os leitores, que talvez já pensassem no cenário de Garopaba. Mas acho uma decisão inteligente que deu à equipe uma liberdade de criar paisagens fiéis as do romance, como por eles imaginada. Outro ponto forte que vejo na adaptação é a ambientação das cenas que transparece na fotografia e composição dessas. Isso gera um clima de suspense e de forças da natureza, das tradições retratadas naquela comunidade e que são de grande importância na obra escrita e levada para a filmografia. Na minha impressão, tiveram modificações, como toda a adaptação cinematográfica. Mas vejo que eles fizeram um recorte original da história, que tem a ver com visão dos roteiristas e com a do diretor, o Aly Muritiba, e que respeita o romance e expressa de uma forma bastante verdadeira alguns aspectos importantes da obra. Como a busca desse homem solitário por uma conexão com o passado, com a família e com elementos que representam a vida a ser descoberta do seu avô. Uma busca de identidade que é o principal aspecto do romance.

 

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1 Comment

1 Comment

  1. Adriana De Matos Ribeiro

    7 de agosto de 2024 at 20:46

    Ainda não li o livro, pretendo começar logo ! Ansiosa pelo filme!

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Cinema

“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza mostrando a luta e resistência de Eunice Paiva

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E o cinema brasileiro fará bonito na competição pelo Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza 2024, que acontece de 28 de agosto a 7 de setembro, com “Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles. Mas toda essa plenitude conta com nomes como Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro mostrando um fato terrível da nossa história, a assassina ditadura militar e centrada no sequestro. tortura e assassinato do deputado federal, cassado pelo golpe militar, Rubens Paiva, ocorrida no início da década de 70. Baseado no ocorrido real e contado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens, o filme se detém na mãe do escritor, Eunice Paiva (que morreu em 2018, aos 89 anos), que se transformou em uma ativista política contra a ditadura. se formou em direito e criou os cinco filhos do casal. Fernanda Torres é Eunice na época do crime e anos seguintes tentando descobrir os restos mortais de Rubens. Selton é Rubens e Fernandona Montenegro vive Eunice nos últimos anos. Deve ser um grande filme para uma mulher de fibra, que lutou para descobrir a verdade nos anos de terror que o Brasil sofreu e eixou sequelas.

Selton como Rubens e Fernanda como Eunice com duas crianças intérpretes dos filhos

 

Os verdadeiros Eunice e Rubens Paiva

 

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