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Comportamento

A vinda micada de Faye Dunaway ao RS em 1996

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Há exatos 28 anos, a atriz americana Faye Dunaway veio para o Festival de Gramado a linha “ninguém sabe o motivo, ninguém sabe, ninguém viu. Tanto fez, tanto faz“. Eu estava lá e  presenciei. Dunaway alegava ver roteiros que nunca foram mostrados. Era uma atriz de porte internacional. Havia ganho o Oscar em 1977 (temos outra matéria sobre ela), tinha um monte de sucessos, como Bonnie & Clyde, do Arthur Penn, e o lado do conquistador e muso Warren Beatty – ambos se odeiam  e se deve a um caso no passado. A fama de atriz difícil, temperamental, foi vista todos os “três dias” na cidades serrana, que na época era charmosa com seus hotéis pequenos e com charme alpinos. Mas Faye não comia nada daqui e trouxe sua própria comida dos EUA.  Isso gerou muita piada  era relacionada a um estilo “Orquídea Selvagem”, um filme péssimo de 1990, onde o personagem da atriz Jaqueline Bisset dizia em certo momento para a modelo interpretada por Carrés Ottis que ela deveria trazer sua própria alimentação para o Brasil, para não sofrer riscos. O temor de uma doença nos trópicos foi atribuído ao gesto de Faye-que pediu para instalarem um micro ondas no seu apartamento no Hotel Serra Azul (não deu outra, o micro ondas explodiu e causou um princípio de incêndio). Mrs. Dunaway enlouqueceu, ainda teve que tomar um  chimarrão em uma coletiva e foi embora para nunca mais voltar…Eu estava lá, moninhas amadas!

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Cinema

“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza mostrando a luta e resistência de Eunice Paiva

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E o cinema brasileiro fará bonito na competição pelo Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza 2024, que acontece de 28 de agosto a 7 de setembro, com “Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles. Mas toda essa plenitude conta com nomes como Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro mostrando um fato terrível da nossa história, a assassina ditadura militar e centrada no sequestro. tortura e assassinato do deputado federal, cassado pelo golpe militar, Rubens Paiva, ocorrida no início da década de 70. Baseado no ocorrido real e contado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens, o filme se detém na mãe do escritor, Eunice Paiva (que morreu em 2018, aos 89 anos), que se transformou em uma ativista política contra a ditadura. se formou em direito e criou os cinco filhos do casal. Fernanda Torres é Eunice na época do crime e anos seguintes tentando descobrir os restos mortais de Rubens. Selton é Rubens e Fernandona Montenegro vive Eunice nos últimos anos. Deve ser um grande filme para uma mulher de fibra, que lutou para descobrir a verdade nos anos de terror que o Brasil sofreu e eixou sequelas.

Selton como Rubens e Fernanda como Eunice com duas crianças intérpretes dos filhos

 

Os verdadeiros Eunice e Rubens Paiva

 

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