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Qual o mistério de “O Casal Perfeito” ? Não é nada em sua trama!

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Então, a série “O Casal Perfeito“, dirigido por Susanne Bier, estreou na última quinta-feira, pelo Netflix, com grande alarde e muitas expectativas. Ora, um projeto com um elenco bacana encabeçado por Nicole Kidman – que é uma das produtoras e venceu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Veneza por “Babygirl“, há dois dias, dificilmente tem chance de dar errado, mas…Para mim, uma das grandes questões é o que Isabelle Adjani faz ali. Uma grande musa do cinema francês como coadjuvante (mesmo que apareça no final dos créditos como atriz convidada) e assim mesmo em um papel que não é à sua altura. Algo digno de um conflito diplomático. Não dá para entender como colegas da imprensa não citem Adjani nos textos e ao citar créditos. Se o leitor não a conhece, saiba que ela é um símbolo do cinema desde a adolescência, sendo a protagonista de verdadeiras obras-primas, dirigida, só para citar alguns, por Chabrol, Polanski, Herzog…Ganhou cinco vezes o César – a maior premiação da França – (sendo a única estrela a ganhar tantas vezes a honraria máxima) e foi candidata ao Oscar. Bem, atores europeus do porte de Isabelle dificilmente se adaptam ao cinema americano. E talvez ela tenha estranhado estar em “O Casal Perfeito”, que fica naquela categoria “muito barulho por nada”. A série é das mais assistidas do Netflix e deve agradar ao público que não exigente. A trama que é um “whodunit” – o quem matou alguém – e traz um elenco forte, além de Nicole e da ignorada Adjani, como Liev Schreiber, Dakota Fanning, Michael Beach, Donna Lynne Champlin, esses dois últimos maravilhosos como os policiais que investigam o assassinato. Ah, e a abertura é uma dancinha dos personagens no paradisíaco local da trama, mas para mim não colou !

 

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